quinta-feira, 15 de julho de 2010
Vídeo - "Graffiti"
Bruna Rogovski
Guilherme Serafini
Gustavo Nunes
Jessica Busnello
Marina Zanin
Taíla Vicari
Apresentado no dia 5 de julho/2010 na aula de Teoria e Historia da Arquitetura e Urbanismo, ministrada pelo Professor Mauricio
Couto Polidori
sábado, 10 de julho de 2010
Vídeo - "Acessibilidade"
Vídeo produzido pelos alunos:
Carolina Ritter
Gabriela Rodrigues
Letícia Bender
Mara Denise
Monica Wilges
Apresentado na aula de THAUII, no dia 5 de julho de 2010.
Video - "Castelos de Pelotas: Patrimônio Histórico Esquecido"
Alex Lee
Catarina Canizares
Daiane Barreto
Fernanda Santos
Manoel Nunes
Edição
Manoel Nunes
Fotografia
Catarina Canizares
Daiane Barreto
Filmagem
Daiane Barreto
Texto
Daiane Barreto
Agradecimentos
Margarete da Rosa Aranha
(Dona do Castelo do Major)
HISTÓRIA DA ARQUITETURA E URBANISMO II
CASTELOS DE PELOTAS:
PATRIMÔNIO HISTÓRICO ESQUECIDO
"Video - Castelos de Pelotas: Patrimônio Histórico Esquecido"
Equipe
Alex Lee
Catarina Canizares
Daiane Barreto
Fernanda Santos
Manoel Nunes
Edição
Manoel Nunes
Fotografia
Catarina Canizares
Daiane Barreto
Filmagem
Daiane Barreto
Texto
Daiane Barreto
Agradecimentos
Margarete da Rosa Aranha
(Dona do Castelo do Major)
HISTÓRIA DA ARQUITETURA E URBANISMO II
CASTELOS DE PELOTAS:
PATRIMÔNIO HISTÓRICO ESQUECIDO
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Pelotas por, Marina Zanin
Posseriros de classes sociais distintas em Pelotas.
"Ás margens do arroio São Gonçalo, fotografado em duas regiões diferentes, encontram-se lugares fisicamente distintos, porém com histórias muito semelhantes. Em ambas as imagens, os lotes á beira do arroio são habitados
por posseiros, porém, o que distingue uma paisagem da outra é o potencial econômico dos
mesmos. Casarões contruídos ainda no século passado, ilustram a imagem de baixo. Já na imagem
de cima, encontram-se moradores do popular Quadrado, que constroem suas humildes casas em um
lugar privilegiado." (Marina Zanin)
Pelotas, por Daiane Barreto
“Vasculhando nas memórias algum assunto, encontrei a carta que eu rabisquei na capa de um livro: “pra você”, era o destinatário. Não sei por que não mandei, talvez não quisesse passar a limpo o passado. Em letras garrafais eu te dizia: “acertei o caminho não porque segui as setas, mas porque desrespeitei todas as placas de aviso”. E achei curioso eu usar essa metáfora sem nem ao certo saber o que queria te dizer com isto. E depois de repousadas aquelas palavras eu percebi quanta coisa eu escrevi pra você, querendo dizer pra mim. Porque eu jamais chegaria aonde cheguei se só andasse em linha reta. Tive que voltar atrás, andar em círculos, perder dias, perder o rumo, perder a paciência e me exaurir em tentativas aparentemente inúteis pra encontrar um quase endereço, uma provável ponte: a entrada do encontro.Você tão ocupado com seus mapas, tão equipado com sua bússola, demorou tanto, fez sinais de fumaça e não veio. Você simplesmente não veio. Mas me ensinou a intuir caminhos certos, a confiar nos passos, a desconfiar dos atalhos. Porque eu estava do outro lado e só. Sem amparo. Mas caminhava. E você estava absolutamente equipado com seu peso. E impedido de andar por seus medos.
Gabriela Bucker”
Pelotas por, Caio Sica
PLANETA ÁGUA (Guilherme Arantes)
"Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságua na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias e matam a sede da população
Águas que caem das pedras no véu das cascatas, ronco de trovão
E depois dormem tranquilas no leito dos lagos, no leito dos lagos
Água dos igarapés, onde Iara, a mãe d'água é misteriosa canção
Água que o sol evapora, pro céu vai embora, virar nuvem de algodão
Gotas de água da chuva, alegre arco-íris sobre a plantação
Gotas de água da chuva, tão tristes, são lágrimas na inundação
Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes pro fundo da terra, pro fundo da terra
Terra, planeta água..."
Pelotas por, Mara Denise Nizolli Rodrigues
Nunca antes se debateu tanto sobre o ambiente e sustentabilidadea. As graves alterações climáticas, meio as crises no fornecimento de água devido a falta de chuva e da destruição dos mananciais e a constatação clara e cristalina de que, se não fizermos nada para mudar, o planeta será alterado de tal forma que a vida como a conhecemos deixará de existir.
Cientistas, pesquisadores amadores e membros de organizações não governamentais se unem,
ao redor do planeta, para discutir e levantar sugestões que possam trazer a solução definitiva ou, pelo
menos, encontrar um ponto de equilíbrio que desacelere a destruição que experimentamos nos dias atuais.
A conclusão, praticamente unânime, é de que políticas que visem a conservação do meio ambiente e a
sustentabilidade de projetos econômicos de qualquer natureza deve sempre ser a idéia principal e a meta a
ser alcançada para qualquer governante.
Em paralelo as ações governamentais, todos os cidadãos devem ser constantemente instruídos e
chamados à razão para os perigos ocultos nas intervenções mais inocentes que realizam no meio ambiente
a sua volta; e para a adoção de práticas que garantam a sustentabilidade de todos os seus atos e ações.
Destinar corretamente os resíduos domésticos; a proteção dos mananciais que se encontrem em áreas
urbanas e a prática de medidas simples que estabeleçam a cultura da sustentabilidade em cada família.
Assim, reduzindo-se os desperdícios, os despejos de esgoto doméstico nos rios e as demais práticas
ambientais irresponsáveis; os danos causados ao meio ambiente serão drasticamente minimizados e
a sustentabilidade dos assentamentos humanos e atividades econômicas de qualquer natureza estarão
asseguradas.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Vídeo - "Moradores de Rua"
Vídeo produzido pelos alunos:
Aline Freitas
Amanda Duquia
Guilherme Terra
Juan Souza
Lara Gomes
Otávio Viana
Apresentado na aula de THAUII, no dia 5 de julho de 2010.
Vídeo - "As diferentes etapas econômicas de Pelotas/RS"
Reichow, Caio Sica, Otávio Smiths e Paulo Barbosa.
Tratando sobre as diferentes etapas econômicas de Pelotas/RS.
Editado pela aluna Aline Tessmer e apresentado no dia 5 de julho de 2010, na aula de Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo II.
Jaguarão por, Jessica Cisotto Busnello
O Centro por, Guilherme Terra
"No tempo em que as ruas eram apenas carroçáveis, feitas de terra batida, quando a iluminação elétrica fazia parte apenas da iaginação, e realizada apenas por uma futura geração, surgia á luz dos luares, lotes de muitas hectares, onde nem sabiam se era de um ou seria um dia de muitos proprietários, e que alguns anos mais tarde tiveram certeza que ali brotava com mão-de-obra escrava, mais uma cidade, povoada por uma sociedade, que talvez, nunca se perca na eternidade." (Guilherme Terra)
O Centro por, Gustavo Nunes
Pelotas por, Taíla Vicari
Pelotas por, Catarina Carvalho Cañizares
Jaguarão por, Ana Paula Marques
Pelotas por, Monica Wilges
"Esse poema fala da realidade que queremos mudar. Pois nesse mundo globalizado em que vivemos, não paramos para olhar e refletir sobre a vida. As vezes achamos que temos muitos problemas e dificuldades, mas que na verdade, há seres humanos como estes da foto, que vivem em situações precárias. Isso é para mostrar que, nós, como futuros arquitetos e urbanistas, temos que pensar também nessas formas de vida e dar, pelo menos, uma infra estrutura para que esses vivam melhores." (Monica Wilges)
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Pelotas por, Ana Paula Marroni Marques
Ser o que se é - Vitor Ramil
"Todos nós sabemos que se o Laranjal fosse praia de mar, sua história e, por extensão, a da cidade de Pelotas, seria muito diferente, para o bem e para o mal. Entre as coisas boas estaria o incremento da arrecadação municipal em função do turismo (bela alternativa para uma cidade pobre), pois se há coisa que turista adora é praia de mar. Aliás, quem não adora? Já entre as coisas ruins certamente estaria o fim do nosso relativo sossego, a desfiguração ambiental pela especulação imobiliária desenfreada etc. Mas se um banho de mar é capaz de lavar nossa alma na caótica Copacabana, haveria de lavá-la aqui também.O fato, porém, é que nossa querida e pacata praia é banhada pelas águas doces da Lagoa dos Patos, o que faz dela um local turístico modesto neste país de praias de mar esplendorosas. Sucessivas administrações municipais (pelo menos as que eu pude testemunhar) e empresários locais têm feito o que podem para atrair o turista. Não é tarefa fácil. Que atrativos tem o Laranjal a oferecer?Recentemente lancei um DVD que começa e termina na praia do Laranjal, mais precisamente no Valverde. Graças a um inesperado dia quente e luminoso de agosto (mas não surpreendente para quem conhece a natureza do Laranjal), pudemos registrar este nosso céu de planetário em tons de rosa e azul e as águas da Lagoa paradas e claras como nas melhores manhãs de verão. A cor e a luz das imagens, somadas ao bucolismo, às areias desertas (era inverno, mas temos forçosamente que pensar nas atrações do inverno…), à atmosfera de lugar intocado pelo homem (que, num paradoxo, o trapiche em ruínas parece intensificar) têm fascinado algumas pessoas que não conhecem o nosso balneário. Há gente que se deslocaria de longe para estar num lugar com este perfil. Eu seria um deles, se não tivesse o privilégio de já morar em Pelotas.Aos dezoito anos compus, no Laranjal, uma canção chamada Estrela, Estrela, que fala em “ser o que se é”. Eu pensava na natureza, essa natureza que abrange estrelas, pessoas e o próprio Laranjal. A frase parece uma obviedade, mas se pode passar uma vida inteira tentando, sem sucesso, ser o que se é. Quero dizer que o Laranjal não possui o apelo fácil do mar, mas tem lá os seus encantos, qualidades que são só dele. Acho que a chave para torná-lo um lugar atraente (não só para os turistas, mas para nós mesmos) é simplesmente deixar que ele seja o que é.Essa conversa toda é porque cheguei de viagem há pouco e me deparei com a notícia da iminente construção de grandes banheiros públicos na orla do Laranjal. Pensei imediatamente nas construções irregulares e feias que já existem sobre aquelas areias; na área de preservação ecológica da barra, atacada por posses especulativas de um lado e loteamentos acintosos do outro; nos bizarros alto-falantes afixados no alto dos postes, que, com antidemocrático mau gosto e muito volume, infernizam e espantam os banhistas; nos equipamentos de som reverberando de modo incivilizado nos porta-malas abertos dos carros domingueiros; nos coliformes fecais; nos cachorros de rua…Se nos perguntassem hoje como é o Laranjal, nós o descreveríamos como este ambiente cada vez mais degradado e hostil? Ou o pintaríamos, nos moldes do que as imagens do meu DVD sugerem, como um lugar especial, com suas figueiras centenárias, sua lagoa sem fim, sua tranqüilidade restauradora?Curiosamente a história do Laranjal parece repetir a da cidade de Pelotas. Na adolescência acostumei-me ver os defensores do nosso patrimônio histórico serem ridicularizados, chamados de ingênuos ou lunáticos. O futuro mostraria que eles estavam certos. Foi graças à mobilização de cidadãos como esses, esclarecidos e apaixonados pela cidade, bem como a iniciativas governamentais inteligentes, que se preservou em Pelotas o que hoje é a sua marca, o que faz com que ela seja o que é, ainda que seja muito menos do que poderia ser. Pois o Laranjal vive atualmente processo semelhante. Se seu patrimônio natural não for preservado ou, no mínimo, tratado com muito cuidado, seu futuro estará comprometido em pouco tempo. Há pelotenses se manifestando contra ou a favor da construção desses banheiros. É importante que se manifestem. Penso inclusive que deveriam aproveitar e ir além. Há tanta coisa degradando o Laranjal. Que aprofundem essa discussão! E penso que os administradores da cidade deveriam ouvi-los com a maior atenção e lucidez, sem preconceitos políticos ou pessoais. Todos amamos igualmente a nossa praia e queremos o melhor para ela.Dos aspectos degradantes da praia do Laranjal descritos anteriormente, os banheiros são os únicos que têm sua utilidade pública. Acho que ninguém questiona que é uma boa idéia construí-los. A população cresceu e precisa ser atendida. O que eu particularmente questiono, e nisso me somo aos que protestam contra sua construção, é que devam ser construídos sobre as areias da praia. Penso que irão agredir uma paisagem que é quase tudo que o Laranjal possui (sem falar que poderão produzir mau cheiro e até, em circunstância adversa, colocar em risco o meio ambiente). A prefeitura não poderia fazer banheiros como os novos de Copacabana, subterrâneos, com discretas muretas de vidro na entrada? Um projeto como este chegou a ser cogitado e orçado? O custo seria elevado? Neste caso não poderia haver uma parceria público-privada para realizá-lo? O Laranjal não merece tanto? E, fora essa, que alternativas ainda poderia haver, outros lugares ou outros tipos de banheiros?Gostaria de observar que não há nenhuma motivação político-partidária nesta minha manifestação. Há muitos anos desisti de apoiar este ou aquele partido. Mas de uma coisa acho não desistirei nunca, e por isso estou aqui: de esperar sempre por gestos de grandeza dos nossos administradores, gente que, entre outras coisas, nos representa na indigesta tarefa de enfrentar as pequenezas da política."
O centro por, Letícia Bender
Casarão 6: É a casa central do maior conjunto arquitetônico Neo-Renascentista preservado na América Latina (juntamente com os casarões 2 e 8).Construída em 1879 no limite do terreno, situada no centro do quarteirão. Simétrica tanto na planta quanto em fachada, possui recuo ajardinado, que aliado a um pátio interno proporciona uma planta em forma de "H". Sua fachada de porão alto possui sacadas e uma varanda formada por um jogo de arcos e colunas, cujo acesso é feito por escadaria dupla. O coroamento da edificação, em platibanda mista, torna-se diferenciado no torreão central, onde este é feito com um frontão triangular, sendo que ambos sustentam belas estátuas.
Letícia Bender
O centro de Pelotas, por Andressa Cezimbra Reichow
Mágramática - O Teatro Mágico
Lendo a letra dessa música, rapidamente associei com o compromisso que nós, futuros arquitetos, temos com a sociedade. As contribuições positivas podem e devem existir das mais diversas formas, e nunca devemos esquecer de todas as ferramentas que teremos em nossas mãos, para fazer acontecer. As oportunidades serão sempre dadas a nós, por isso pessoal, use-as da maneira correta. Não fiquem presos a ilusão da realização pessoal, apenas. Nós temos a obrigação de fazer pelos outros também. Um beeijo, Andressa
terça-feira, 8 de junho de 2010
Pelotas por, Aline Tessmer
O Centro de Pelotas por, Ana Paula Marroni Marques
Senhor, fazei com que eu aceite minha pobreza tal como sempre foi.
Que não sinta o que não tenho. Não lamente o que podia ter e se perdeu por caminhos errados e nunca mais voltou.
Dai, Senhor, que minha humildade seja como a chuva desejada caindo mansa, longa noite escura numa terra sedenta e num telhado velho.
Que eu possa agradecer a Vós, minha cama estreita, minhas coisinhas pobres, minha casa de chão, pedras e tábuas remontadas. E ter sempre um feixe de lenha debaixo do meu fogão de taipa, e acender, eu mesma, o fogo alegre da minha casa na manhã de um novo dia que começa.”